quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Projeto Africanidade


Escola de Educação Básica Padre João Stolte (Botuverá) e Escola Monsenhor Gregório Locks de Dom Joaquim (Brusque)
Professora: Dalva Rosana Dalsegio Gianesini
Disciplina: Ensino Religioso
Tema: Africanidade

Resumo                         
O termo Africanidade refere-se às raízes da cultura brasileira que têm origem africana no sentido de compreender o modo de ser, de viver, de organizar e acima de tudo o entendimento sobre as lutas dos negros brasileiros. Também traz o conhecimento e às marcas da cultura africana que, independentemente da origem étnica de cada brasileiro, fazem parte do nosso cotidiano. O estudo sobre a África nos possibilita estarmos atentos às diversas distorções colonialistas ocidentais preconceituosas criadas ao longo dos últimos séculos.
O conhecimento sobre a verdadeira África desmente este olhar distorcido e revela a história dos verdadeiros ancestrais da humanidade, contribuintes ativos do desenvolvimento e aperfeiçoamento humano universal, essencial para o povo na atualidade.


Justificativa:
A proposta da viagem de estudos tem por objetivo promover a releitura da História do mundo africano e a importância para conhecermos sua cultura e religiosidade, bem como os reflexos sobre a vida dos afro-brasileiros em geral. A sua influência, apesar de ampla, nunca possuiu o valor devido ou foi atribuída à importância que realmente deveria ocupar em nosso meio. Justifica-se este projeto na medida que ele objetiva valorizar a cultura negra como elemento construtor da formação da sociedade brasileira.
A necessidade de proporcionar uma possível conscientização e reflexão acerca das práticas e representações que configuram o racismo no contexto escolar, precede a importância deste estudo para adquirir reais informações e com isso obter um aprendizado qualitativo.
 Nesse contexto, o governo federal sancionou, em março de 2003, a Lei n º 10.639/03 – MEC, que altera a LDB e estabelece as Diretrizes Curriculares para implementação da mesma. A 10.639 instituiu a obrigatoriedade do ensino da História da África e dos africanos no currículo escolar do ensino fundamental e médio. Essa lei compreende o conhecimento da história e a contribuição dos negros na construção e formação da sociedade brasileira.
Este projeto de estudos será desenvolvido na área de Ensino Religioso com o intuito de aprimorar o real conhecimento da história africana e assim possibilitar o respeito e o valor em sua singularidade.            
Objetivo geral:
Proporcionar ao educando um maior conhecimento sobre o continente africano que é parte integrante e fundamental na formação do povo brasileiro.

Objetivos específicos:
* Identificar e analisar criticamente os elementos geradores das diferentes etnias
* Localizar por meio de estudos e pesquisas toda a história dos povos formadores da sociedade, destacando as crenças e culturas
* Perceber a necessidade de intervir positivamente para as questões de preconceito e das desigualdades das etnias;
* Conhecer e Respeitar os direitos humanos fundamentais de todo ser humano.

Método de ensino:
- Contextualizando a discussão sobre a questão sócio – cultural e religiosa, situando acontecimentos históricos, enfatizando assim, os manifestos sociais e seus significados;
- Pesquisando o assunto de maneira qualitativa no processo de reconstrução da memória social utilizando do conhecimento para respeitar a diversidade do povo e sua trajetória histórica.
- Desenvolvendo atividades estimuladas pelas diversas fontes de trabalhos (revistas, jornais, pesquisa na internet, filmes, fotografias, viagem de estudo) para um aprendizado significativo.
- Utilização e contextualização dos Direitos Humanos para a questão dos direitos da diversidade cultural e religiosa afro-brasileira.
- Imagens via celular.

Por Dalva Rosana Dalsegio Gianesini

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Projeto de leitura e feira do conhecimento



Este relato de experiência é resultado do projeto de leitura desenvolvido na Escola de Educação Básica Lourdes A.S. Lago, com a obra Joaquim Toco na Terra do Gãr que foi lida, interpretada e contextualizada coletivamente com as turmas do sétimo ano 71, 72 e 73.
Inicialmente, contamos com a presença da autora Hilda Beatriz Dmitruk (em sala de aula) onde explanou sobre a importância desta obra para a região Oeste de Santa Catarina, pois a história do Oeste não é apenas de desbravadores e agroindústrias que aqui surgiram, mas também de populações originárias que habitavam e foram violentamente expulsas da região por empresas colonizadoras.
Destacamos que a obra Joaquim Toco na Terra do Gãr é resultado da parceria entre o Ministério Público Federal e a Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ) através de árduo e rigoroso trabalho de coletas de dados nas próprias comunidades indígenas que almejam resgatar não somente as histórias, mitos, costumes, tradições Kaingang, mas também retratar a realidade deste povo que foi esquecido no decorrer do tempo.
Após a leitura e entendimento da obra, organizamos a visita de estudo na Aldeia Toldo Chimbangue durante a Semana Cultural Kaigang/Guaraní onde os alunos tiveram a oportunidade de visualizar a exposição que havia no local e compartilhar brincadeiras como a Corrida da Torra e jogar futebol com os meninos indígenas, o que possibilitou aprendizados, interações e entrosamentos culturais.
Nas conclusões das atividades pedagógicas do projeto de leitura alguns alunos deram seu depoimento de como se sentiram em participar de um momento cultural diferente da sua cultura. Simultaneamente, vídeos e slides foram produzidos e os alunos fizeram as apresentações para toda a escola ao final do segundo bimestre.
Aproveitando que na escola há a feira do conhecimento - que se constitui numa ocasião ímpar - foram elaborados cartazes com fotos tiradas junto aos indígenas, bem como, brinquedos utilizados pelas crianças na aldeia, como exemplo: o peão, o biboque e a peteca feita de palha de milho e penas de galinha.
Já em seus lares os alunos confeccionaram as pernas de pau, flechas e machadinhas. Para presentear as pessoas que viessem contemplar a feira na escola, foram produzidas lembranças com os símbolos Kame e Kairu contendo uma bage de amendoim e a frase “Seja você a semente da paz entre os povos”.
Também resgatamos o pilão o qual faziam a canjica. Do mesmo modo, expusemos outros alimentos, como: a abóbora, a batata, a laranja, a bergamota. Foram expostas algumas plantas representando as matas, em exemplo, a bananeira e as folhagens. 
Já a fonte de água procurou lembrar as origens dos nativos. Por fim, foram partilhadas gravações com cantos de pássaros. Os alunos em dupla representando os kaingangs - kame e kairu se revezaram em duplas. O espaço da mostra agregou as disciplinas de Ensino Religioso, História e Geografia.
Identificamos que essas experiências foram encantadoras e, além de demonstrarem a importância do Ensino Religioso não confessional, despertaram para novas relações dialógicas e de respeito frente às demais culturas que compõe a região.

                                                         Por Adenize Vieira de Jesus


quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Experiências pedagógicas em Ensino Religioso

Através de metodologias diversificadas, utilizando da leitura, da pesquisa, de desenhos e de maquetes, a professora Gizelia Paladini vem desenvolvendo excelentes experiências pedagógicas nas aulas de Ensino Religioso. Conforme as imagens, registradas na Escola Ondina Maria Dias de Tijucas/Santa Catarina, as atividades de aprendizagem são resultado do estudo sobre deuses egípcios e religião Etrusca, interligado a coleção de livros As aventuras de Yara no Planeta Oculares.
Corroboramos a relevância da interação entre estudantes e professora, como elemento fundamental na construção e apropriação dos saberes. Nas imagens, o estudante Daniel Cardoso Fernandes (8 02) socializa o resultado das aprendizagens edificadas durantes as aulas de ER e demonstra a importância deste ensino, no aspecto não confessional, que prima pelo reconhecimento das diferentes crenças e culturas.
Ressaltamos que o Ensino Religioso, apresentado na Base Nacional Comum Curricular como área do conhecimento visa assegurar o respeito à diversidade cultural rompendo com quaisquer atitudes ou ações proselitistas, objetivando relações e convivências alteritárias, dialógicas e de sensibilidade para com o Outro. Assim, parabenizamos a todos os envolvidos nas atividades.